Parceria entre USP e Ministério Público de São Paulo tratará da saúde mental de servidores

O programa será coordenado pela Faculdade de Medicina e unificará esforços para prevenir e tratar doenças mentais entre profissionais do Ministério Público

A assinatura do termo de cooperação aconteceu no dia 4 de agosto, na sede do Ministério Público do Estado de São Paulo – Foto: Cecília Bastos/USP Imagens

Uma cerimônia na sede do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) marcou a assinatura do termo de cooperação técnica com a USP, com o objetivo de implementar ações voltadas ao tratamento e prevenção de doenças psiquiátricas em integrantes do MPSP.

“Não há Ministério Público sem os servidores, aqueles que colaboram diariamente para a defesa da cidadania, especialmente nesse momento difícil em que vivemos. Precisamos cuidar da saúde mental da família Ministério Público para que possamos atender à população brasileira”, comemorou o procurador-geral de Justiça, Mário Luiz Sarrubbo.

Para o reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior, “essa parceria é muito simbólica do que estamos querendo fazer na Universidade que é aumentar o contato com a sociedade, abrir canais com a instituições civis, órgãos públicos, empresas, todos os componentes da sociedade que podem ser beneficiados com o expertise da USP. Atualmente, temos uma epidemia de problemas relacionados à saúde mental, especialmente nesse período de pós-pandemia, e é muito positivo que o Ministério Público desmistifique e torne público esses problemas, enfrentando-os de frente”.

A cerimônia contou com a presença do diretor da Faculdade de Medicina, Tarcisio Eloy Pessoa de Barros Filho; o presidente do Conselho Diretor do Instituto de Psiquiatria (IPq), Wagner Farid Gattaz; e representantes do Ministério Público.

Gattaz explicou que o programa que será implementado no MPSP é baseado em três pilares: a divulgação de informações sobre saúde mental e o combate ao preconceito, a avaliação do estado emocional de cada indivíduo e o encaminhamento para o tratamento. “Não existe saúde sem saúde mental. Privilégio maior do que servir à sociedade é servir àqueles que servem à sociedade”, ressaltou Gattaz.

Por Erika Yamamoto – Jornal da USP

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