Pesquisador da ESALQ/USP visita campi da USP São Carlos e avalia situação ambiental

Com o intuito de fazer um levantamento da situação arbórea em duas Áreas do Campus da USP de São Carlos, nominalmente nas Áreas 1 e 2, até para prevenir eventuais acidentes, o prefeito do Campus, professor Sérgio Paulo Campana Filho, realizou no dia 25 de fevereiro visitas às duas áreas, acompanhado pelo pesquisador e docente da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ/USP), professor Demóstenes Ferreira da Silva Filho, cuja colaboração com a USP de São Carlos remonta a anos anteriores.

Tal como a maior parte dos Campi da USP espalhados pelo Estado de São Paulo, o Campus de São Carlos possui áreas extensas muito arborizadas e, segundo o pesquisador, é necessário ter sempre o máximo cuidado com a preservação das espécies arbóreas e de todas as outras espécies vegetais, até porque existem diversos conflitos, como, por exemplo, entre as árvores e as construções e, em segundo plano e como consequência, entre as árvores e o ser humano. Assim, o adequado manejo arbóreo é uma importante estratégia que deve ser encarada como uma prioridade visando à prevenção de acidentes, mas essa prevenção não significa apenas cortar árvores.

“Não dá para cortar tudo e ficar sem árvores. De fato, a minha presença aqui foi fazer para fazer um levantamento para um projeto que estamos executando em todos os Campi da Universidade de São Paulo, levantamento esse que integrará um plano para monitorar todas as árvores através de um
sistema informatizado, georreferenciado, que será utilizado no futuro e que acompanhará a evolução das espécies arbóreas nos Campi, de forma a cuidarmos das árvores e diminuir radicalmente os conflitos que possam surgir. Ao fazermos isso, estamos também melhorando os benefícios que as árvores oferecem ao ser humano e ao meio ambiente.”

O projeto incluirá uma base de dados que será constantemente atualizada, para que, segundo o pesquisador, haja uma gestão eficiente, incluindo um lote de informações que estará disponível para o público. “A ideia é que cada árvore possa ter um QRCode cuja leitura dá acesso ao público às características dela, além de informações sobre potenciais riscos, problemas inerentes ao crescimento das raízes, galhos secos que podem constituir perigo, etc., informações essas que serão também de extrema utilidade para que os serviços responsáveis possam ser acionados”, conclui o professor Demóstenes.

Certamente que um projeto destes poderia ser implementado em diversas cidades brasileiras, com altos benefícios para a sociedade.

Rui Sintra – Jornalista do IFSC/USP

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