População não deve alimentar pombos

Segundo matéria produzida pelo Jornal da USP e orientações da professora Terezinha Knöbl, da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da USP, os pombos-comuns (Columba livia) são transmissores de certas doenças e sua proliferação pode representar alguns riscos à saúde pública. Seguem trechos da matéria:

As fezes desses animais servem de substrato para alguns fungos que, caso inalados, podem acarretar micoses profundas e possivelmente fatais, como criptococose e histoplasmose, assim como a clamidiose, causada por uma bactéria.

Por serem relativamente corrosivas, essas fezes também podem trazer danos materiais, como o entupimento de calhas e a danificação de obras e estruturas.

Já a proliferação de pombos em ambientes de produção ou armazenamento de alimentos representa um risco ainda maior, acrescentada a possibilidade de transmissão de salmonelose pela ingestão de alimentos contaminados.

De acordo com Terezinha, os pombos se alimentam de uma variedade muito grande de alimentos e não morrerão de fome caso não sejam alimentados por humanos. Por isso, restringir a oferta de comida ajuda a reduzir a taxa de reprodução dessas aves e evitar superpopulações.

“O risco de ficar jogando alimento para os pombos é ir aumentando progressivamente o tamanho dessa colônia e, consequentemente, aumentam a quantidade de fezes e o risco de transmissão de doenças”, explica a professora.

Clique aqui e confira a matéria População não deve alimentar nem matar pombos de Rodrigo Tammaro – Jornal da USP na íntegra.

 

Com informações do Jornal da USP

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