USP participa de campanha que busca combater o idadismo e resgatar o valor da idade e da experiência
Se o tempo nunca valeu tanto, imagine quanto vale alguém que já viveu muito tempo? A frase é uma reflexão que o movimento “Sou Mais Sessenta” traz em uma campanha para resgatar o valor da idade e, ao mesmo tempo, combater o idadismo. O preconceito pela idade é quando criamos estereótipos, em geral negativos, ou discriminamos uma pessoa ou grupo de pessoas pela sua idade ou pelo fato delas parecerem envelhecidas.
Muitas dessas ideias preconcebidas podem ser inconscientes, mas estão presentes quando imaginamos que envelhecer significa ser algo ruim, ou associamos a uma pessoa improdutiva e dependente, ou que sempre desenvolverá demência. Considerar que todo idoso é igual ou infantilizá-lo por considerá-lo frágil e débil. A concretização desses estereótipos surge com o preconceito ao excluir candidatos a vagas de empregos por causa da idade, por exemplo.
Para desconstruir mitos e exaltar as potencialidades do envelhecer, há 25 anos a USP oferece nos campi de Bauru, Lorena, Piracicaba, Pirassununga, Ribeirão Preto, São Carlos e São Paulo vagas em programas culturais e esportivos, além de cursos regulares de graduação. Em média, são 5,6 mil vagas. O programa USP 60+ também se posiciona como um polo de discussão sobre o tema do envelhecimento.
“O USP 60+ dá opções de envelhecer de forma saudável e ativa. As pessoas voltam a adquirir propósitos, desejos, capacidade criativa, de aprender, além da intergeracionalidade. É importante para os jovens conviver com quem participa do programa e tem a acrescentar”, destaca Egídio.
Por Jornal da USP