USP deverá ter quatro novos centros de estudos sobre Amazônia, agricultura e oncologia

Anúncio foi feito durante reunião para apresentar um balanço do primeiro ano da gestão do reitor e da vice-reitora Maria Arminda do Nascimento Arruda e as ações e perspectivas para o segundo ano da gestão

Equipe reitoral reuniu-se na Sala do Conselho Universitário, no prédio da Reitoria – Foto: Cecília Bastos/USP Imagens

O reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior anunciou, no último dia 26 de janeiro, a criação de quatro novos centros de estudos na Universidade. São eles o Centro de Estudos Amazônia Sustentável; o Centro de Estudos e Tecnologia para Oncologia de Precisão; o Centro de Estudos de Carbono em Agricultura Tropical; e o Centro de Estudos de Agricultura Sustentável.

O anúncio foi feito durante reunião realizada com a equipe de dirigentes da Administração Central da Universidade, realizada na Sala do Conselho Universitário, para apresentar um balanço do primeiro ano da gestão do reitor e da vice-reitora Maria Arminda do Nascimento Arruda e as ações e perspectivas para o segundo ano da gestão.

No encontro, além do anúncio da criação dos novos centros, a vice-reitora e os pró-reitores da Universidade fizeram uma exposição sobre os novos projetos previstos para 2023.

Centros de Estudos

Um dos principais projetos que deverão ser implementados a partir deste ano é a criação de quatro centros de estudos, que foram anunciados pelo reitor no início do encontro.

São eles o Centro de Estudos Amazônia Sustentável, que será coordenado pelo professor do Instituto de Física (IF), Paulo Eduardo Artaxo Netto; o Centro de Estudos e Tecnologia para Oncologia de Precisão, coordenado pelo professor da Faculdade de Medicina (FM), Roger Chammas; o Centro de Estudos de Carbono em Agricultura Tropical, coordenador pelo professor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), Carlos Eduardo Pellegrino Cerri; e o Centro de Estudos de Agricultura Sustentável, coordenado pelo também professor da Esalq, Durval Dourado Neto.

De acordo com o reitor, a intenção é que a USP possua em torno de dez centros interdisciplinares até o fim da gestão atual, que se encerra em 2026. Carlotti explicou que “a proposta é que os centros estejam ligados à Reitoria, mas que congreguem pesquisadores de várias unidades e desenvolvam atividades relacionadas à pesquisa, ao ensino e à extensão”. Ainda segundo ele, esse tipo de iniciativa é uma tendência em universidades internacionais.

Representantes dos centros fizeram uma breve explanação sobre as linhas de atuação de cada uma das áreas.

Planos para 2023

A vice-reitora Maria Arminda do Nascimento Arruda e representantes das cinco Pró-Reitorias fizeram um retrospecto das realizações de 2022 e apresentaram o planejamento para os próximos 12 meses.

Arruda reforçou o papel da Universidade como “agente da transformação e laboratório da sociedade” e da Vice-Reitoria como “um órgão transversal, presente em todas as ações realizadas pela Universidade, com condições para desenvolver ações estruturantes que possam respaldar as políticas universitárias”. Ela recordou algumas das iniciativas realizadas no ano passado, como o evento USP Pensa Brasil.

Em seguida, os pró-reitores mostraram o trabalho desenvolvido no primeiro ano à frente de seus órgãos e discorreram sobre alguns de seus planos. Na Pró-Reitoria de Graduação, o pró-reitor Aluísio Cotrim Segurado ressaltou o foco dos projetos relacionados à atualização e à flexibilização curricular, além do desenvolvimento de indicadores de desempenho acadêmico para avaliar a área.

O pró-reitor de Pós-Graduação, Marcio de Castro Silva Filho, apresentou as propostas de editais e programas a serem lançados neste ano.

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação, por meio da fala de seu pró-reitor, Paulo Alberto Nussenzveig, anunciou a criação do Escritório de Integridade em Pesquisa, que estabelecerá regras de atuação para pesquisadores e para a própria Universidade, de modo que esses atores possam promover benefícios para a sociedade.

A pró-reitora de Cultura e Extensão Universitária, Marli Quadros Leite, informou que uma das propostas para este ano é a curricularização da extensão.

Por fim, a pró-reitora adjunta de Inclusão e Pertencimento, Miriam Debieux Rosa, divulgou medidas que estão sendo adotadas em relação ao Conjunto Residencial da USP (Crusp), as novidades sobre o Programa de Permanência e Formação Estudantil (PAPFE), sobre o andamento do programa USP Diversa, entre outros temas.

Coordenador do Centro de Estudos Amazônia Sustentável, Paulo Eduardo Artaxo Netto – Foto: Cecília Bastos/USP Imagens

Representante do Centro de Estudos e Tecnologia para Oncologia de Precisão, Eduardo Reis – Foto: Cecília Bastos/USP Imagens

Coordenador do Centro de Estudos de Carbono em Agricultura Tropical, Carlos Eduardo Pellegrino Cerri – Foto: Cecília Bastos/USP Imagens

Coordenador do Centro de Estudos de Agricultura Sustentável, Durval Dourado Neto – Foto: Cecília Bastos/USP Imagens

Vice-reitora, Maria Arminda do Nascimento Arruda – Foto: Cecília Bastos/USP Imagens

Pró-reitor de Graduação, Aluísio Cotrim Segurado – Foto: Cecília Bastos/USP Imagens

Pró-reitor de Pós-Graduação, Marcio de Castro Silva Filho – Foto: Cecília Bastos/USP Imagens

Pró-reitor de Pesquisa, Paulo Alberto Nussenzveig – Foto: Cecília Bastos/USP Imagens

Pró-reitora de Cultura e Extensão Universitária, Marli Quadros Leite – Foto: Cecília Bastos/USP Imagens

Pró-reitora adjunta de Inclusão e Pertencimento, Miriam Debieux Rosa – Foto: Cecília Bastos/USP Imagens

Por Ingrid Gonzaga – Jornal da USP

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